Renato Portaluppi não ficará muito tempo sem clube no futebol brasileiro, a menos que queira permanecer certo período sem trabalhar, se dedicando mais à família. Isso, porque tão logo seu nome foi desvinculado do Grêmio, diversos clubes passaram a sondar a situação do ídolo gremista. Para o ex-jogador Lugano, atual comentarista da ‘ESPN’, Santos e Cruzeiro aparecem como destinos ‘ideais’.
Por outro lado, o Vasco é tratado como ‘perigoso’, pelo antigo zagueiro do São Paulo. Isso, é claro, por se tratar de um clube de massa (dono da quinta maior torcida do país, segundo a última pesquisa do Datafolha) e que está sob intensa pressão – principalmente depois dos títulos seguidos de seus principais rivais na Copa Libertadores da América: Flamengo (2022), Fluminense (2023) e Botafogo (2024).
Briga interna e muita pressão: os ‘perigos’ que Renato Portaluppi pode encontrar no Vasco
“Me surpreende (esse possível acerto com o Vasco). É perigoso, porque o Vasco é um time muito popular. Fluminense, Botafogo e Flamengo foram campeões recentes. É uma pressão ainda maior […] Não tem elenco suficiente para competir e fazer frente. Eu não sei se ele vai assumir esse risco. Seria também corajoso”, disse Lugano, durante o programa Resenha da Rodada, da ‘ESPN’.
Não à toa, o Vasco teve nada menos que quatro treinadores somente nesta temporada – começando o ano com Ramón Díaz, fundamental na permanência cruzmaltina na elite do futebol nacional em 2023; depois apostando em Álvaro Pacheco, que estreou com uma sonora goleada por 6 a 1 para o Flamengo; contratando na sequência Rafael Paiva, que caiu antes do término do Brasileirão; e hoje está sob o comando do ex-jogador (e ídolo) Felipe.
“Eu acho que o Renato seria um perfil (ideal) para o Santos, Cruzeiro… ele teria mais ferramentas para trabalhar com o estilo dele. Obviamente que o Vasco e o Rio de Janeiro tem muito a ver”, acrescentou o ex-jogador do São Paulo e da Seleção do Uruguai. Em uma de suas últimas coletivas, Renato chegou a bater de frente com alguns jornalistas para exaltar suas qualidades: ‘Eu sou muito bom, sou bom demais’.
